Semana de História 2022, de 02 a 06 de maio, com o tema: História e Memória, 1822-1922-2022: comemorações para quem?
Ciclo de palestras com Adelino Franckiln, Ana Maria de Almeida Camargo, Casé Angatu Tupinambá, Maria Helena Capelato e Carlos Lima Junior, e uma oficina de paleografia com convidados/as.
No ano do Bicentenário da Independência do Brasil e do Centenário da Semana de Arte Moderna, ocorrida em São Paulo, o curso de História propõe algumas atividades para pensar os significados políticos, sociais e culturais em eventos que marginalizaram a população indígena, negra e pobre das esferas de planejamento e intervenção.
Em 1822, o Estado imperial em formação em pouco tempo reafirmou a escravidão africana e a expulsão de indígenas para ocupação de territórios. Cem anos depois, a poucas décadas da tardia e incompleta abolição escrava, artistas e intelectuais buscaram redimensionar o lugar das populações secularmente marginalizadas porém não as contemplando em suas existências e epistemologias. Em 2022, vivemos um outro momento, com abertura ainda modesta para as distintas epistemologias porém com a manutenção da estrutura social que ainda marginaliza e exclui.
Evento planejado para ocorrer presencial (auditório 1, bloco 1 da UEMG Passos) e virtualmente (via transmissão pelo YouTube do curso de História).
Programação:
Prof. dr. Adelino Franklin é doutor em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), membro em conselhos e fóruns de Educação, autor do livro "Estudos sobre as microrregiões de Passos e Piumhi, Minas Gerais" (2019) e docente na UEMG. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3243103572002701.
Fotos (créditos: Bruno Costa)
Ana Maria de Almeida Camargo é doutora em História Social (USP), profa. Sênior do Depto. de História da mesma universidade e coautora do livro “Centros de Memória: uma proposta de definição” (2015), com Silvana Goulart, entre outros. Lattes: http://lattes.cnpq.br/8683852109548456.
Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=FB1wO8OT1sM
Fotos (créditos: Bruno Costa)
Fabiana Léo Pereira Nascimento é doutoranda em História e Culturas Políticas pelo Programa de Pós-Graduação em História da UFMG, mestre em História Social da Cultura pelo mesmo Programa (2015), licenciada em História pela UFMG (2010) e em Filosofia pela PUC-Minas (2005). Fez parte da fundação da Oficina de Paleografia - UFMG e participa desde o primeiro semestre de 2012 como coordenadora da iniciativa. Pela atuação no referido projeto, foi agraciada com a Comenda da Liberdade e Cidadania (2014) e convidada a compor a programação do II Colóquio Luso-Brasileiro de Paleografia, realizado na Universidade de Coimbra (2018), e do Seminário Nacional de Paleografia, realizado na UFBA (2019). Tem experiência nas áreas de História do Brasil colonial, História de Minas Gerais, História de Portugal, Escravismo Moderno, História da Escrita, Paleografia e Ensino de Paleografia.
Luísa Zanon é graduanda em História pela UFMG - estando no último período. Atuou como pesquisadora de iniciação cientifica na Faculdade de Educação (FAE) com a prof. Dra. Thais Fonseca - cuja temática margeava a Historia da Educação no Brasil Colonial. Posteriormente, participou como pesquisadora de Iniciação científica voluntária, de 2019 a 2022, com a prof. Dra Silvia Liebel - estudando representação de bruxas, possessas e mulheres criminosas nos impressos ingleses da Primeira Modernidade. Atualmente pesquisa Historia dos impressos e e das representações monstruosas - sendo ainda Monitora na Disciplina de História Moderna pela FAFICH/UFMG. É um dos membros da Oficina de Paleografia da UFMG desde março de 2022 e se interessa por temas relativos à representação, gênero, modernidade, impressos e cultura escrita.
Marina Oliveira é graduada em História na UFMG. Fez iniciação científica voluntária com o prof. Eduardo França Paiva. Atualmente é orientanda do prof. Alexandre Marcussi de Almeida e participa do Grupo de Estudos Africanos e Pós Coloniais. É uma das coordenadoras da Oficina de Paleografia da UFMG desde novembro de 2021 e pesquisa feitiçaria sob uma perspectiva de gênero na Angola e no Congo do sec. XVIII.
Mateus Frizzone, licenciado, mestre e doutorando em História pela UFMG, com bolsa Capes. Membro da Oficina de Paleografia UFMG desde a sua fundação, em 2012. Além dos estudos sobre paleografia e ensino de paleografia que são parte do papel de coordenador da Oficina, desenvolve pesquisas sobre História da Administração da Justiça, da Punição e da arquitetura no Período Moderno, sobretudo na América Portuguesa durante o século XVIII.
Prof. dr. Casé Angatu Tupinambá é doutor em Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP), docente na pós-graduação da Universidade Federal do Sul da Bahia e na Universidade Estadual de Santa Cruz (Ilhéus/BA), e autor de "Nem tudo era italiano: São Paulo e pobreza (1890-1915)" (2017). Lattes: http://lattes.cnpq.br/6642275822601366.
Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=vgSeHXy4aIY
Profa dra. Maria Helena Capelato é doutora em História Social (USP), profa Titular (em breve, Emérita) aposentada pela USP em História da América Contemporânea pela mesma instituição e autora de "Multidões em cena: Propaganda Política no Varguismo e no Peronismo" (1998). Lattes: http://lattes.cnpq.br/3099609592987130.
Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=gtAQ1iTBQMA
Carlos Lima Junior é pós-doutorando em História pela Unicamp, com bolsa fapesp. Doutor em Estética e História da Arte pelo MAC USP com estágio de pesquisa na Université de Bourgogne (França). Foi co-curador para “Memória da Independência” no novo projeto expositivo do Museu Paulista da USP. Docente do curso de especialização em Museologia, Cultura e Educação da PUC SP.
Fotos (créditos: Bruno Costa)
Comissão Organizadora:
Profª Drª Janaína de Almeida Teles
Prof. Dr. Alexsandro de Sousa e Silva
Profª Drª Débora Cazelato de Souza
Profª Drª Karina Elisabeth Serrazes
Bruno Santos Costa (Presidente do CA Dandara dos Palmares)
Paula Beraldo (CA Dandara dos Palmares)
Apoio:
Centro Acadêmico de História Dandara dos Palmares
Centro de Memória Social
Colegiado do Curso de História
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